Um levantamento conduzido pela Fundação João Pinheiro em 2009, em parceria com o Banco Mundial, aponta que o Norte e o Nordeste de Minas Gerais são as regiões com o pior acesso a saneamento básico em todo o Estado mineiro. É exatamente por isso que, dois anos antes, a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) criou uma subsidiária, a Copanor, que visa levar até essas regiões os serviços de abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgotos sanitários e construção de módulos sanitários e de serviços domésticos.
A Poros participa de dois projetos da Copanor, em parceria com a Comim Construtora e a Atitude Engenharia: um no município polo de Capelinha e outro no município polo de Teófilo Otoni, nos quais está instalando sistemas de abastecimento de água e de esgoto sanitário. As obras devem ser concluídas até dezembro de 2013.
Mais de 200 pessoas foram contratadas para trabalhar nos dois projetos – principalmente mão de obra local. Para o engenheiro Flander Mota, da Poros, isso exigiu atenção redobrada. “A maioria nunca tinha atuado nesse tipo de empreendimento”, afirma.
Promoção do bem-estar
A estimativa era que, até o final de 2012, os investimentos da Copanor no Norte e Nordeste de Minas Gerais chegariam a R$ 545 milhões, beneficiando cerca de 400 mil pessoas de 92 municípios dos vales do Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Itanhém, Buranhém e Jucuruçu, cuja população esteja entre 200 e 5 mil habitantes. A proposta da subsidiária é oferecer serviços de qualidade a um custo compatível com a realidade das duas regiões. Para a Copanor, atingir essa meta significa promover a saúde da população beneficiada e reduzir as desigualdades regionais no Estado mineiro.